Primeiramente, calma: não saber qual curso escolher é uma “dor” de muitos estudantes.

Sobretudo, existem algumas formas de sanar isso. Então pega um copo de água, relaxa e vem comigo que eu vou te ajudar.

“Você nasceu pra isso…”

Em primeiro lugar, todo mundo tem alguma coisa que sabe fazer bem.

Tem quem manda bem na cozinha, quem dá ótimos conselhos, quem tem memória de elefante, quem faz contas de cabeça (até as mais cabeludas)….

Geralmente, essas pessoas se sobressaem porque fazem aquilo com/por amor.

Outras, porque simplesmente têm o dom.

Existem até aquelas que são uma mistura de tudo isso: amor e dom (o combo perfeito).

Mas também, há uma outra parcela que não faz ideia de nada disso.

Não sabem o que fazem de melhor, não descobriram seu amor por nada específico e, muito menos, o seu dom.

Antes que isso soe como algo negativo, eu reforço: todo mundo tem alguma coisa que sabe fazer bem.

Seja por vocação, por devoção ou por treino, ainda sim, sempre será possível encontrar um lugar onde você se encaixe.

Para saber como acessar ou construir isso, é importante que você se conheça.

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Você se conhece?

Para responder a essa pergunta, sugiro a seguinte dinâmica:

Faça um resumo da sua vida em modo geral: relacionamentos (amigáveis, amorosos, familiares), comportamentos, sentimentos, realizações…

Com essa triagem em mãos, tente conectar pontos em comum ou pontos que aparecem mais vezes em suas lembranças.

Por exemplo: você percebeu que é uma pessoa comunicativa, que faz amizade fácil e que gosta de conversar.

Percebeu também que se sente entusiasmada quando esses momentos acontecem e que isso é prazeroso para você.

Ou seja, aqui já dá para ter uma ideia de quem é você e do que você sabe fazer.

De modo geral, o resultado dessa prática te ajudará a avançar uma casa no seu processo de autoconhecimento.

E por fim, servirá como um guia que te levará a descobrir qual curso escolher.

Leia também: Que tipo de estudante você é?

Afinal, qual curso escolher?

Se você pulou o texto até aqui só por causa do título, peço, gentilmente, que volte duas casas para entender o que eu vou explicar agora, tá bom? ?

Como estamos falando sobre autoconhecimento, vou começar a rodada de dicas por este tema, pode ser?

Dica 01: como escolher um curso através do autoconhecimento

Proponho, inicialmente, que aquela dinâmica ali em cima que eu recomendei seja feita durante um certo período (a ser definido por você mesmo).

Uma semana, um mês, um semestre…

O exercício vai depender da quantidade de insumo que você conseguiu retirar e do grau de relevância que eles têm.

Pode ser que você reflita sobre todas as esferas (relacionamentos, comportamentos etc) e não consiga se aprofundar em nada.

Ou, até mesmo, que nada se conecte à primeira vista.


Mas vá tentando até conseguir puxar alguma luz, ok?

Assim que conseguir fazer algumas conexões, considere-se preparado para começar a definir qual curso escolher.

Então, voltando ao exemplo do perfil comunicativo, aqui, já teríamos uma cartela de possibilidades. Como, por exemplo:

• Publicidade e propaganda
• Psicologia
• Jornalismo
• Artes cênicas
• Recursos Humanos
• Relações Públicas
• Direito

Com a listinha feita, vem o próximo passo: pesquisar sobre cada profissão.

Investigue, por exemplo, como é ser um publicitário, quais as habilidades essenciais dos profissionais dessa área etc.

Ou como é advogar e qual a diferença entre advogado civil, criminalista, empresarial, e por aí vai.

Dica 2: qual curso escolher através do teste vocacional

Ok, você levantou todo esse apanhado de informações e direcionamentos. Mas tá meio complicado organizar as ideias?

Seus problemas acabaram (quem é cringe vai entender a referência, rs)!

Leia também: Cringe: o que é e o que nos ensina sobre conflitos de gerações

Além dos testes vocacionais convencionais (feiras e workshops), hoje, graças à tecnologia, já é possível realizar o seu teste vocacional através de alguns sites:

1. Que curso
2. Quero bolsa
3. Pra valer
4. Teste de vocação

Independente se essas ferramentas trouxerem ou não alguma luz à sua busca, sugiro que, ainda sim, tente relacionar este resultado com a dinâmica do autoconhecimento.

Beleza?

Dica 3: Escolhendo um curso através da sua área preferida

Você já deve ter ouvido falar sobre humanas, exatas e biológicas, certo?

Estas áreas também podem nortear seu caminho até a escolha do seu curso.

Isso porque classificam determinadas disciplinas de acordo com suas especificações. Por exemplo:

• Humanas: aulas de filosofia, sociologia, comunicação social;
• Exatas: aulas de matemática, economia, física;
• Biológicas: aulas de anatomia, biologia, fisiologia.

E o que isso quer dizer?

Que há uma grande probabilidade de você seguir o caminho da área que mais se identifica de acordo com as aulas que possui mais afinidade.

E, claro, isso não é regra, tá bom?

Existem muitos estudantes de humanas que acabam migrando para o mercado financeiro – e que, pasmem, são muito felizes.

Porém, para este primeiro momento onde ainda não há muitas experiências, usar essa estratégia, poderá ser a virada de chave que você precisa.

Qual a melhor faculdade pro meu curso?

Agora que você já sabe como escolher seu curso, é importante também pensar qual a faculdade ideal para ele.

E, antes de tudo, é preciso considerar estas duas informações:

Muitas instituições têm fama em determinados cursos

Algumas instituições têm tradição em determinados cursos, o que faz elas serem muito bem vistas pelo mercado de trabalho.

Aqui em São Paulo, por exemplo, a Universidade de São Paulo (USP), é, de fato, famosa por ser uma das melhores faculdades medicina do Brasil.

Portanto, estudantes tendem a prestar vestibular para garantirem sua vaga, nesta, que se tornou “a menina dos olhos” dos futuros médicos.

Ter isso em mente é importante para você saber onde dedicar mais energia no vestibular.

Existem três tipos de graduação no Brasil

São estes os 3 tipos de graduação por aqui:

1. Bacharelado
2. Licenciatura
3. Tecnológico

Então, ao escolher o seu curso, é importante considerar o tipo de graduação que pretende fazer ou que faz mais sentido para a sua área.

Por exemplo: se você quiser ser professor, o mais indicado é que curse licenciatura, assim, garantirá seu aval para dar aulas.

Mas é bom dizer que isso também não é uma regra, ok?

Há muitos educadores que optaram primeiro pelo bacharelado, se formaram, e em seguida, vão para a licenciatura.

Você pode, inclusive, fazer o três.

A intuição e as necessidades serão sempre particulares de cada um. Portanto, só cabe a você decidir o melhor caminho. Combinado?

Leia também: Quem é o estudante de ensino superior EaD do Brasil?

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Agora, me conta: consegui te ajudar? Ficou com alguma dúvida? Qualquer coisa, é só comentar aqui embaixo, tá bom? Conte comigo!

E ah! Se você tem algum amigo que também está com dificuldade em descobrir qual curso escolher, compartilhe esse conteúdo 🙂